Espaço Arte & Café - Arte com uma pitada de Poesia...
Este blog nasce da idéia ainda em amadurecimento, de ter um espaço criado para aprender sobre Arte (um Atelier) e também reservado à boas conversas e um cafezinho... Enquanto o Atelier não se efetiva, ficam aqui alguns trabalhos meus acompanhados por lindas poesias.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
Manoel de Barros
"A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado"
(Poeta Manoel de Barros)
(Poeta Manoel de Barros)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
A alegria indizível...
“A alegria indizível e inegociável é ver as flores se abrindo às borboletas e às abelhas, e o fruto
tomando forma e cor, substância e paladar, oferecendo-se a todos os sentidos:
à mão, à boca, aos olhos, ao nariz e ao ouvido, ligados por alma, espírito e corpo – pelo amor.
Lá fora há tantas pessoas que não podem contar tantos pequenos mundos e
Outros universos, mistérios, amores, ódios.
Há tantos seres divinamente amados e seres malignamente odiados
Tantas possibilidades e ventos e tempestades e terremotos
Lá fora há tantas vidas...”
Do livro A MORTE DO POETA NOS PENHASCOS E OUTROS MONÓLOGOS, Pietro Nardella-Dellova. São Paulo: Scortecci, 2009. Pg. 109/110
tomando forma e cor, substância e paladar, oferecendo-se a todos os sentidos:
à mão, à boca, aos olhos, ao nariz e ao ouvido, ligados por alma, espírito e corpo – pelo amor.
Lá fora há tantas pessoas que não podem contar tantos pequenos mundos e
A Flor e a Borboleta, obra de Rita Zanfra |
Há tantos seres divinamente amados e seres malignamente odiados
Tantas possibilidades e ventos e tempestades e terremotos
Lá fora há tantas vidas...”
Do livro A MORTE DO POETA NOS PENHASCOS E OUTROS MONÓLOGOS, Pietro Nardella-Dellova. São Paulo: Scortecci, 2009. Pg. 109/110
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
VERSOS DE ORGULHO - Florbela Espanca
O mundo quer-me mal porque ninguém
Tem asas como eu tenho ! Porque Deus
Me fez nascer Princesa entre plebeus
Numa torre de orgulho e de desdém.
Porque o meu Reino fica para além ...
Porque trago no olhar os vastos céus
E os oiros e clarões são todos meus !
Porque eu sou Eu e porque Eu sou Alguém !
O mundo ? O que é o mundo, ó meu Amor ?
__O jardim dos meus versos todo em flor ...
A seara dos teus beijos, pão bendito ...
Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços ...
__São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.
Tem asas como eu tenho ! Porque Deus
Hibisco Vermelho, obra de Rita Zanfra |
Numa torre de orgulho e de desdém.
Porque o meu Reino fica para além ...
Porque trago no olhar os vastos céus
E os oiros e clarões são todos meus !
Porque eu sou Eu e porque Eu sou Alguém !
O mundo ? O que é o mundo, ó meu Amor ?
__O jardim dos meus versos todo em flor ...
A seara dos teus beijos, pão bendito ...
Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços ...
__São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
O Beijo, obra de Rita Zanfra |
"... eu venho de longe seguindo o perfume dos seus lábios, rindo, às vezes, numa alegria que se encontra, apenas, no início da primavera: o riso dos seus lábios é Poesia... eu venho, certamente venho, depois de tanta espera, pelo brilho dos seus olhos, em que tenho calma: neles canta a minha alma: por seus olhos caminha a Poesia... como caminha o vinho por todo o corpo: que jorra da sua boca para o caminho da minha boca e escorre pelo rosto e pelo jeito de tal jeito repousando no umbigo dos nossos amores em que mergulhamos o pão, nostro pane, e nada mais importa: nem o dia, nem a tarde, nem a noite, só a Poesia que arde e bate à porta. Principessa, traga-me agora à boca o mel da sua boca..."
Do livro A MORTE DO POETA NOS PENHASCOS E OUTROS MONÓLOGOS, de Pietro Nardella-Dellova, Ed. Scortecci, 2009, Pg.65
Assinar:
Postagens (Atom)